Na terça-feira (12) o governo Eduardo Leite decretou situação de emergência em saúde pública devido à dengue. O decreto não é apenas uma alerta sobre a situação que o Estado vive na relação com o mosquito Aedes Aegypti, mas uma chamada de atenção de que nesta luta contra o mosquito a população está perdendo e precisa ser reforçada.
Perdendo o quê?
A própria notícia sinaliza que já são 20 vidas perdidas para a dengue e que, atualmente, 94% dos municípios gaúchos têm presença da doença. Ou seja, a preocupação com o avanço da dengue e as oscilações climáticas não podem ser de foro individual.
Cuidados pessoais
É preciso usar repelente, cuidar de águas paradas, terrenos baldios, revisão de áreas internas e externas das residências e atentando, acima de tudo, para os cuidados com os sintomas que podem acometer no início da doença.
Sintomas...
Dor de cabeça, nos olhos, no corpo, nas articulações, febre persistente, dois a sete dias, mal estar geral, náusea, vômitos, diarreias, manchas vermelhas e até tonturas podem ser sintomas da dengue. Caso manifestem tais sintomas é preciso buscar os serviços de saúde para que a intervenção seja em tempo hábil.
Cuidado
A automedicação é um problema sério em todas as circunstâncias da vida. A máxima de que “de médico e de louco cada um tem um pouco” não vale quando o tema é automedicação, e no caso da dengue isso pode ser fatal. Há medicações com contraindicação severa em caso de dengue, então fique atento. E beba bastante água. Hidratar também é uma forma de cuidado.
Foco no essencial
É preciso unir esforços para que todos nós possamos superar esse momento difícil em que vivemos. A dengue vem nos alertar, e se podemos tirar uma lição dessa situação é que, quando todos se unem por um objetivo comum, é possível vencer.
Portanto
Sempre que houver alguém que você conheça com sintomas de dengue ou tiver a possibilidade orientar uma pessoa, faça. A gente precisar monitorar, cuidar e acima de tudo prevenir a proliferação desse mosquito e dessa doença. Cuidemo-nos uns dos outros.